segunda-feira, 26 de julho de 2010

PAZ NOS VERSOS

Como os versos estão quietos!
E, sob o crepúsculo, um sagrado manto,
uma criança sonhadora que, dormindo ou acordada
não degusta os dissabores desta complexa vida.
Neste momento, as Letras que, saem da vastidão do meu pensar,
constituem de grãos em grãos, finos grãos! O deserto do meu eu,
o tormento da minh'alma.
Penas mágicas, dedos nas areias, lápis, giz ou canetas. Corremos riscos!
Riscos que rabiscam areias das mãos em grãos, finas mãos! Transformam
minha paz interior, transportam-me ao tranquilo Ser.
Do espaço da noite que me apraz ao edén e às Rosas que me acalmam.
POR: MOISÉS CARNEIRO

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