terça-feira, 29 de junho de 2010

CHUVA SEM LENÇÓIS

Brincando e observando.
Molhadas faces laçam Saúvas,
tripulantes para navios,
papéis flutuantes nas costas do meio-fio
das calçadas que descalçam pés
de corredores desejosos por
contatos imediatos de intenso grau
com o santo barro encharcado.
Asfalto limpo, bem lavado
pela cachoeira vespertina,
Jorros das nascentes
de algodão-doce celestial
que apresentam formas mutantes
em dias ensolarados com céu
quase de Brigadeiros,
observados das relvas, verdes
colchões naturais dos piqueniques
e namoros, dos descansos das labutas
e travessuras adultas-infantos-juvenis.
Diante deste cenário, um quase imperceptível
grande exemplo, oferendado aos homens:
brotos de chuvas! Gotas e gotas caem unidas
para levantar astrais e milharais de grão em grão,
gotas que preparam solos para o florescer,
e abastecem bicas e corredeiras
para a alegria em brincadeiras
de Ser feliz, e viver!
Sem o proteccionismo aquecedor dos
variados lençóis contraditórios, censuradores,
políticos, religiosos e morais,
moral por capitais, que separam
seres humanos em cores, dotes e castas sociais.
Por: Moisés Carneiro

segunda-feira, 28 de junho de 2010

PAIXÃOMETAMORFOSIKARLISTA

Hoje, eu sou ou não,
o que gostaria de ser,
mas ontem, não imaginaria
ser o que sou hoje
e nem sonho
No que posso desejar
amanhã ser, mas,
o que me importa
tudo isso?
Se o que quero mesmo
é viver isso e/ou aquilo
no momento propício,
da melhor maneira possível
e sentir o fluir natural
do prazer, sob a ótica
da Paixão e do desejo,
sentindo-me amada,
protegida e protetora.
Por: Moisés Carneiro

domingo, 27 de junho de 2010

INSTANTES NÃO CONSTANTES

Quando o anjo da asa torta
disse: vai ser gauche na vida Carlos!
tantos foram os que o seguiram
para serem livres o bastante
e felizes por instantes
nessa roda gigante
de estados oscilantes
permeada de vai e vem
sentimentais e poucas
vezes racionais.
Por que iria eu, receiar
e não gauchear?
Se tudo fica,
nada conosco vai!
E sei, bem sei,
ninguém é capaz
de eternamente deter
o que, ingenuamente acha capaz.
Por: Moisés Carneiro

quinta-feira, 24 de junho de 2010

LOUCURA DE ESCAPE

Loucos eu é, louco ele sou, louco nós foi,
louco são as locução.
E as regências da vida louca,
sanam as razões transloucadas
ao alcance da mente humanicômia.
Por: Moisés Carneiro

sexta-feira, 18 de junho de 2010

SARAMAGUEANDO EU CHORO


Hoje eu choro, e choro copiosamente, por que as mãos que, tão bem escreviam e embalavam meus sonhos por uma sociedade melhor, através de suas críticas sociais e desprezo ao capitalismo excludente e selvagem, cruzou os braços sobre o seu peito português, tal qual a Cruz de Malta, fechando o seu último capítulo do livro da vida, deixando uma lacuna gigantesca na literatura. O velhinho sábio e, às vezes erroneamente interpretado religiosamente, nos deixou apenas com aquilo que lembramos além da data de nascimento e óbito de alguém que parte, as suas reconhecidas e preciosas obras, que sempre admirei e li como se fossem relíquios pergaminhos filosóficos antigos e inspiradores, que me orientavam sobre o conhecimento do humano demasiado humano na sua complexa essência. Estou triste, muitíssimo triste, mas, conforto-me com a sua imortalidade LETRADA José Saramago. E sigo, Saramagueando, lendo e chorando.
Por: Moisés Carneiro

terça-feira, 15 de junho de 2010

CAOS E BELEZA

Começo, meio e fim estão entre o caos e a beleza
todo começo tem um fim no meio durável
a toria do caos para muitos é o fim
do que durou e não deu certo, mas como
não houve acerto? E o certo tempo que durou?
Por: Moisés Carneiro

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Preservação

Toda a beleza natural apresenta-se ao alcance do Homem. O Homem precisa apenas, cuidar, usufruir e contemplar as Rosas naturais da melhor maneira possível.
Por: Moisés Carneiro
A CRIANÇA QUE CALOU A ONU

sábado, 5 de junho de 2010

CICLOS

O tempo é, sem dúvida alguma, o verdadeiro senhor dos anéis, pois ele é capaz de levar os dedos e deixar os anéis para ornamentarem outros dedos desta vida de ciclos renováveis.
Por: Moisés Carneiro

terça-feira, 1 de junho de 2010

A ESSÊNCIA PEGÁVEL


A vida em forma de onda, o trajeto de vida de um ser, onde há o início, sua continuação, ora por cima, ora por baixo, vivendo alegrias ou tristezas, os altos e os baixos da vida..e o FIM.. o ponto final..a onda que se quebra!! Pegadas diferentes ao decorrer, evolução do homem, evolução da vida. O diferente se expressa no individual, mas no ponto final, um mesmo fim para todos; desigualdade no decorrer, e no fim, o IGUAL. As pegadas nada mais são do que a vida pegável, as marcas de uma evolução.”
http://menteliteraria.blogspot.com/2007_09_01_archive.html

A ESSÊNCIA TRANSFORMACIONAL


A VIDA em forma de onda, o trajeto de vida de uma língua, onde há O INÍCIO, sua CONTINUAÇÃO, ora por cima, ora por baixo, vivenciando estudos e pesquisas, os altos e baixos da sua trajetória, sem FIM, sem ponto final, uma onda que se QUEBRA e se REFORMA! Pegadas diferentes ao decorrer, EVOLUÇÃO do HOMEM, evolução da LÍNGUA. O DIFERENTE se expressa no individual, mas na proposta apresentada, um mesmo fim para todos; transformações no decorrer, e no fim, O IGUAL DIFERENCIADO, porém COMPREENDIDO, da língua NATURAL. AS PEGADAS, nada mais são do que a LÍNGUA PEGÁVEL, GERADORA de outras línguas e as suas marcas de uma evolução TRANSFORMACIONAL.
Adaptado por: Moisés Carneiro