terça-feira, 18 de janeiro de 2011

VELEIRO ROSA

Algo surge de um desatino
com teor puro, raro e gracioso
invade-me a alma, sou ser ansioso,
feliz e faceiro, traquino menino.

Dançante e alegre sob os quatro encantos
seus olhos, sua boca, mãos e pujanças.
Ternuras expostas de eternas crianças,
brinquedos de Rosas e Cravos sem prantos.

Sou flores! No bosque não busco amores.
leio poemas e prosas sem mais dissabores.
Não busco! Já tenho a mais linda rosa.

Teus olhos eu miro e seus lábios desejo
mais belo é o teu corpo. No qual eu velejo
num mar de emoções de rota perigosa.
Por: Moisés Carneiro - 18/01/2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

INVADIDO

Escrevo visões que não vejo,
sinto no tato e almejo.
Registro pensamentos
para que outros sintam
a sensação do poder de adentrar
em outras mentes, que nem sempre
acertam e que ás vezes mentem.
Grafos registrados! Pensamentos congelados
em papéis timbrados, muros ou quadros.
Por: Moisés Carneiro - 09/01/2011