quinta-feira, 14 de julho de 2011

O SOL, O JARDIM E A NEGRITUDE MÓ

A noite chega pro descanso dos olhos
ofuscados pelo brilho do sol,
seguindo-a, vem o descaso do corpo sob o lençol,
repousando, sem saber quando voltará ao pó.
Chegada aurora e o galo anuncia o astro rei
num canto que nada lembra o rouxinol
e o corpo nem sabe por onde andas o lençol
levanta, abre os olhos, reverencia a vida,
espera o clarão da lua, enquanto se aquece ao sol
tão sol, tão só...
sem as estrelas no negrume do ócio do espaço mó
e a ausência da Rosa no canteiro do Jardim Melhor.
Por: Moisés Carneiro - 14/07/2011