domingo, 21 de março de 2010

O veleiro

Quanto sentimento, quanta alegria
no mar se navega, quando se para
no tempo do veleiro amor,
verdejam-se os campos
flores e rosas liberam
perfumes e cores,
vulcão e arco-íris de pura emoção.
Coordenadas em mudanças
mares se agitam e
neste navio embarcam
progresso e ambição
asas libertas fundem-se ao coração
que agora em águas estranhas
veleja e sonha por ter, possuir
coisas e/ou pessoas.
Não basta-lhes mais o ser!
E para trás fica
o porto que um dia
já foi verão e que hoje
em maré baixa, sob névoas,
ver o navio partindo
fazendo olhares de horizonte
ao porto suplicante
por novos risos e alegrias,porém,
possíveis futuros velejantes.
E o intenso mar, segue com seu
histórico testemunho de
derrotas e conquistas, como
o fez, nas águas do
Cabo da Boa Esperança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário